A Ciência atua do muito pequeno ao muito grande.

A Ciência atua do muito pequeno ao muito grande.
Powered By Blogger

Seja Bem-Vindo

Este blog é de conteúdo totalmente científico e educativo. É constituído por artigos científicos ou relacionados à variados campos do saber (como política, filosofia ou sociologia, entre outros) que têm como objetivo a divulgação do conhecimento.


"O poder da humanidade que criou este imenso campo do saber há de ter forças para levá-lo ao bom caminho". (Bertrand Russel, filósofo e matemático inglês do século XX)



terça-feira, 18 de maio de 2010

Os Vírus







Os vírus diferem de todos os outros seres vivos pelo fato de não apresentarem organização celular. Um vírus é formado por um envoltório de moléculas de proteína, o chamado capsídeo, que protege o material genético; este pode ser o DNA (ácido desoxirribonucléico) ou RNA (ácido ribonucléico), dependendo do vírus. Os vírus formam um grupo bastante heterogêneo e diferenciado em relação aos outros seres vivos. Acredita-se que eles possam ter-se originado de organismos celulares que, durante a evolução, tornaram-se parasitas intracelulares e sofreram simplificação estrutural. Quando não estão reproduzindo-se, os vírus não manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, não degradam nem fabricam substâncias e não reagem à estímulos. No entanto, sua capacidade reprodutiva é assombrosa: um único vírus é capaz de produzir, em poucas horas, milhões de novos indivíduos.

Todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios. Um único vírus, ao invadir uma célula, pode assumir o comando das atividades celulares e fazer com que a célula hospedeira passe a trabalhar quase que exclusivamente na produção de novos vírus. A infecção viral geralmente causa profundas alterações no metabolismo celular e pode levar as células infectadas à morte. Os vírus provocam diversas doenças em plantas e em animais, incluindo o ser humano.

A reprodução de um vírus envolve dois aspectos: multiplicação do material genético e síntese das proteínas do capsídeo. Como não possuem a maquinaria necessária para realizar nenhum desses processos, os vírus desenvolveram, ao longo de sua evolução, surpreendentes mecanismos para subverter o funcionamento da célula hospedeira e se reproduzir à custa do metabolismo celular. Em geral, eles inibem o funcionamento do material genético da célula infectada e passam a comandar a síntese de proteínas.

Como exemplo de vírus, pode-se citar os bacteriófagos, que são vírus que reproduzem-se no interior de bactérias. Eles geralmente apresentam uma "cabeça" protéica, na qual fica alojado o material hereditário (no caso o DNA), e uma "cauda", também protéica, formada por fibras que aderem à bactéria hospedeira.

Outro peculiar exemplo de vírus é o vírus da gripe. Existem dezenas de variedades de vírus da gripe. Em todos eles, o material hereditário é o RNA. A infecção gripal começa quando o vírus adere à superfície das células hospedeiras, geralmente células que revestem as vias respiratórias.

Há também um outro tipo muito conhecido de vírus denominado HIV( sigla proveniente do idioma inglês e significa Human Immunodeficiency Virus, isto é, vírus da imunodeficiência humana). O HIV pertence ao grupo dos retrovírus e além de apresentar o RNA como material genético, a principal característica dos vírus desse grupo é a presença de uma enzima, a transcriptase reversa, que catalisa a produção de moléculas de DNA a partir do RNA viral. O HIV ataca os linfócitos T (um dos tipos de glóbulo branco do sangue) causando a síndrome da imunodeficiência adquirida, abreviadamente aids (do inglês acquired immunodeficiency syndrome). A aids é uma doença letal, ainda sem cura, que se tem disseminado rapidamente pelo mundo a partir de 1981.

Nenhum comentário:

Postar um comentário