Asteróides são grumos secos de rocha, metal ou mistura de ambos, que orbitam em torno do Sol. Suas trajetórias podem colidir, quando eles quebram e são lançados à Terra. Um meteoro ou pedaço de asteróide caído na Terra é chamado de meteorito. Há muito mais de um bilhão de asteróides e mais de duzentos mil já foram descobertos. Eles são material que não chegou a formar um planeta rochoso há cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, quando os planetas do Sistema Solar formaram-se. São em geral irregulares na forma e podem ter centenas de quilômetros de diâmetro ou ser do tamanho de um matação, um seixo ou um grão de poeira. Cerca de 100 asteróides têm diâmetro de cerca de 200 km. Mais de 90% dos asteróides estão no cinturão Principal, também conhecido como Cinturão de Asteróides. Ceres, o maior objeto em tal cinturão, foi reclassificado como planeta anão (ou planetóide) em 2006. Os asteróides próximos do planeta Terra têm órbitas que os tiram do cinturão. Os Troianos são dois grupos que seguem a órbita do planeta Júpiter, um à frente dele e outro atrás.
O primeiro close-up de um asteróide foi-nos dado pela sonda Galileo a caminho de Júpiter, em 1991. A chamada NEAR foi a primeira sonda a estudar um asteróide em profundidade, orbitando Eros em dezembro do ano 2000. Embora não projetada como um aterrisador, pousou no asteróide um ano depois. No ano de 2005, a Hayabusa mapeou o asteróide Itokawa e coletou uma amostra da superfície. Outro asteróide observado pela sonda Galileo foi o Ida que é um asteróide de cerca de 60 km de comprimento e com um satélite chamado Dáctil orbitando ao seu redor.
Pedaços de asteróides grandes demais para queimarem-se por completo na atmosfera da Terra caem em sua superfície. Mais de 3 mil desses meteoritos com mais de 1 kg atingem a Terra por ano. A maioria, por sorte, cai no mar. Cerca de 160 crateras foram identificadas - medem de alguns metros a 140 km de diâmetro. A maioria formou-se há mais de 100 milhões de anos.
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