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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A Evolução do Estudo Relativo a Massas Atômicas







A água, substância cuja fórmula molecular é H2O, outrora foi representada, segundo o modelo do físico e químico inglês John Dalton (1766-1844), por HO. É importante frisar que a representação HO era resultado da composição em massa da água. Os resultados da análise da água mostravam que a proporção entre oxigênio (O) e hidrogênio (H), segundo a Lei das Proporções Definidas, proposta pelo químico francês Joseph Louis Proust (1754-1826), mantinha-se próximo de 8 : 1, respectivamente. Portanto, se ao oxigênio for atribuído massa 8, o hidrogênio, por conseqüência, terá massa equivalente a 1. Por tal motivo, a massa era representada por HO. Conforme podemos facilmente perceber, as análises das quantidades equivalentes não foram suficientes para o estabelecimento das fórmulas.

O trabalho do renomado químico italiano Stanislao Cannizzaro (1826-1910), no ano de 1858, teve o imenso mérito de ter associado os métodos de análise química à Teoria Atômica, considerando a existência de átomos e moléculas. Seguindo nessa mesma linha de pensamento, o químico belga Jean Servais Stas (1813-1891) propôs uma escala de massas atômicas com maior precisão. Posteriormente, em 1905, usando métodos químicos, o ilustre químico T. W. Richards efetuou correções nos valores das massas atômicas obtidas por Stas.
A tentativa de classificar os elementos químicos teve seu início no ano de 1817 com o químico alemão Johann Wolfgang Döbereiner (1780-1849). Não foi, no entanto, uma classificação correta. Já em 1869, o grande químico e físico russo Dmitri Ivanovich Mendeleyev (1834-1907) (retratado na foto acima) organizou uma tabela com 63 elementos químicos, em função das massas atômicos de cada elemento, cujos valores haviam sido determinados, em sua maioria, por Cannizzaro. É importante salientar que a tabela original usada por Mendeleyev é muito diferente da que usamos atualmente.

À medida que Mendeleyev arranjava os elementos químicos, deixava certos espaços para elementos que ainda não haviam sido descobertos. Mendeleyev não limitava-se a deixar espaços vazios. Tomava o devido cuidado de calcular com precisão as massas atômicas desses elementos desconhecidos em função das massas atômicas dos elementos vizinhos. Um peculiar exemplo é o caso do elemento cujas propriedades o colocariam ao lado do alumínio (Al). Mendeleyev assumiu que a massa atômica desse elemento deveria ser 68. O gálio (Ga) foi descoberto em 1875, cuja massa atômica é igual a 69,7. Como podemos observar, a tabela periódica foi arranjada em função da massa atômica de cada elemento e ela serviu de guia para a determinação das massas atômicas de outros elementos.

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