
Hoje sabemos que o Sol é a maior fonte de energia que dispomos, o que podemos confirmar quando comparamos com os demais combustíveis ou substâncias utilizadas pela humanidade como fontes de energia. A comparação dos valores da tabela nos leva a concluir que a energia do Sol não deve ser oriunda de uma simples combustão. Qual seria então a explicação para este fato?
O encontro da ciência com os fenômenos radioativos de um modo mais efetivo teve início em 1896, quando o grande cientista francês Henri Antoine Becquerel (1852-1905), trabalhando com uma substância que continha o elemento urânio, percebeu, no escuro, apresença de uma fosforecência azulada proveniente dela.
Em 1898, a cientista polonesa Marie Sklodowska Curie (1867-1934) mostrou que a intensidade da radiação percebida por Becquerel não dependia da temperatura, da pressão, da fase de agregação e da composição da substância que continha urânio. A esse propriedade Marie Curie deu o nome de radioatividade. Hoje, sabe-se que esse fenômeno está presente em alguns elementos naturais.
A tranformação radioativa resulta na desintegração de um átomo pala capacidade que possui de emitir fragmentos de seu próprio núcleo. Tais núcleos emissores são instáveis e, quando sofrem a desintegração, emitem energia para o ambiente em quantidades muito superiores àquelas emitidas por combustíveis como o carvão, o petróleo e o gás natural. Uma das formas de desintegração é denominada decaimento alfa. Nele o núcleo emite uma partícula alfa formando um novo nucleo. A partícula alfa é constituída por dois prótons e, portanto, tem carga +2. Ela também possui dois nêutrons, sendo seu número de massa (A) igual a quatro, idêntico ao átomo de hélio (He).
A emissão ou radiação beta, trata-se de outro tipo de radiação espontânea promovida por certos isótopos radioativos. Elas são idênticas aos elétrons. Os raios gama são uma espécie de luz invisível (onda eletromagnética) de altíssima freqüência e que se desenvolve com a desintegração de certos nucleos atômicos.
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