


Em 1833, o grande físico inglês Michael Faraday (1791-1867) mostrou que uma mesma corrente elétrica poderia produzir diferentes quantidades em diferentes metais. A partícula que compunha a corrente elétrica ele denominou elétron.
Em 1874, o cientista inglês George Johnstone Stoney (1824-1911), concluiu que a eletricidade necessária para obter diferentes massas de diferentes metais seria descontínua ou obtida em unidades elementares que estariam associadas aos átomos. Stoney insiste nesse raciocínio e propõe que a unidade de eletricidade seja o elétron.
O ilustre físico inglês Joseph John Thomson (1856-1940), em 1897, realizando experiências e utilizando uma aparelhagem mais sofisticada em relação à de Faraday, determinou a razão entre a carga e a massa do elétron (o quociente q/m), sendo levado à firme conclusão de que o elétron existia e estava presente em todos os átomos. Os físicos da época deram continuidade aos trabalhos de Thomson buscando precisar as grandezas da razão e assim poder determinar outra.
Em 1909, o renomado físico norte-americano Robert Andrews Millikan (1868-1953) determiou a carga do elétron, cujo valor aproximado é 1,6 . 10-¹9 C (Coulombs, unidade de carga elétrica). Posteriormente calculou o valor da massa, que é aproximadamente 9,11.10-³¹ kg.
Atualmente sabemos que o elétron gira em torno do núcleo atômico (constituído de prótons e nêutrons) e, por conseguinte, gira em torno de seu próprio eixo (movimente este que é denominado spin). As órbitas dos elétrons são determinadas pelos chamados números quânticos, propostos pelo grande físico austríaco Erwin Schrödinger (1887-1961).
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